quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Gilberto na parada de Castelo do Neiva

De Rosa Vieira(Poeta Castelense)

POEMA DE HOMENAGEM

Quem ama, sempre sofre por amor!
Quando perdemos alguém que amamos
A dor não tem limite, porque o amor já não tinha!
Queremos tocar quem amamos, falar e ouvi-los
Quando isso não é possível,
Que é o momento que estás a viver,
Parece que o mundo desaba sobre nós.
Mas esta realidade está escrita no livro da natureza
Nós, somos que a queremos contrariar,
Mas impotentes que somos, não conseguimos,
Apenas cedemos e ficamos desconsolados…
A vida por cá é uma passagem, por vezes mal aproveitada
Tantas vezes desperdiçada…
Vale sempre muito aos olhos do SEU AUTOR,
ELE é o seu gerente, gere-a como entende a nível de tempo…
Temos que procurar ser felizes Sem nos agarrarmos ao passado nem prever o futuro
Mas sim viver o presente para que não passe
Sem nos apercebermos e seja aproveitado
Com quem amamos e gostamos de estar juntos…
Só assim seremos felizes.
Sê feliz, arranja força para isso…
Essa força busca-se em Deus.

Para nunca mais esquecer

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Cátia e Daniel ( adoro-vos)


À minha princesa e ao Gabriel,


Esta fotografia foi o Daniel que a tirou ao romper da manhã do dia 17 de Dezembro de 2009.
Tirou-a e depois enviou-ma, disse-me que foi a pensar nos vossos irmãos.

Acho que é uma fotografia especial, por isso quero partilha-la convosco.
Não sei muito bem como interpreta-la. Vêem-se as nuvens escuras que restam de uma noite terrível de tempestade. Tudo está escuro, feio e sem cor, mas de repente abrem-se as nuvens para deixar passar uns raios de luz.
Sabemos que os raios de luz vêm do céu, mas estes estranhamente parecem estar na direcção contrária, subindo da terra para o céu.

Envio esta imagem para vos lembrar que podeis sentir os vossos irmãos em cada raio de sol. E deixar que esses raios entrem no vosso coração e vos aqueçam e confortem, pois eles estão lá para vos ajudar nas vossas caminhadas, para vos dar luz quando tudo parecer escuro e sem saída.

Um beijinho para ti minha princesinha Vera e outro para ti Gabriel.


"Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós" (Antoine de Saint-Exupéry)


A vossa sempre amiga,

Cátia.

Poema de Fátima Salgado ( obrigada linda adorei)

Anjos…

…as almas mais puras…
…a bondade sem fim…
…a dedicação incondicional aos que mais amam…
…o sacrifício do eu para dar o impossível ao “eu amado”…
…o estender da mão…sempre…
…os que erram para proteger…por amar…
…o acreditar convictamente em alguém…
…a admiração profunda…
…mesmo no errar, o saber perdoar o imperdoável…
Entre o ontem, o hoje e no sempre…

Amâncio…

Apaixonado pelo seu “eu amado”…
…pela pequena alegria d casa…
…por quem lhe pertencem, a família…
Amante da vida…
Inspiração de força na vida…
Líder da sua batalha…
Tímido aos olhos do desconhecido…
Olhar sereno…
Sabedoria sensata…

Gilberto…

Sorriso contagiante…
Conquistador do seu mundo…
Vencedor dos seus obstáculos…
Espírito de aventura…
A curiosidade pelo desconhecido…
Portador da pura alegria…
E, símbolo de ternura constante…

Aqui perdura nas palavras, nas imagens…
…a memória de dois dos mais preciosos Anjos…
…que alguma vez, poderemos ter ao nosso lado…



Fátima Salgado

sábado, 23 de janeiro de 2010

Correio da manhã


Buscas dificultadas pelas más condições do mar
Irmãos pescadores continuam desaparecidos
O segundo dia de buscas para tentar localizar os dois irmãos que ontem desapareceram ao largo de Castelo de Neiva, Viana do Castelo, foi novamente infrutífero.


O comandante da capitania local, Martins dos Santos, as buscas desta quinta-feira foram "muito dificultadas" pelo estado do mar, que apresentava "forte ondulação".

Para este segundo dia de buscas foram deslocados uma aeronave de asa fixa e um helicóptero "Alouette", ambos da Força Aérea, e uma corveta. Na costa, elementos da Polícia Marítima efectuaram patrulhas.

As buscas vão prosseguir amanhã e, se as condições meteorológicas melhorarem, serão destacadas duas embarcações semi-rígidas.

Amâncio Pereira, de 30 anos, e o irmão Gilberto, de 32 anos, desapareceram a duas milhas da costa quando a embarcação em que seguiam naufragou. O barco foi encontrado ontem pelas 13h00, virado ao contrário, e sem sinal dos dois pescadores que estavam muito habituados às condições do mar.

Jornal de Noticias

Dois irmãos desaparecem em naufrágio junto a Neiva
Saíram para a faina do polvo e não regressaram a terra
2009-12-17
LUÍS HENRIQUE OLIVEIRA
Dois pescadores de Castelo de Neiva, em Viana do Castelo, estão desaparecidos desde ontem, quarta-feira.

O naufrágio da embarcação em que seguiam ocorreu de manhã, ao largo da localidade. Buscas são hoje retomadas, em terra e no mar.

A consternação e a dor tomaram, ontem, conta das gentes de Castelo de Neiva. Dois irmãos, que haviam saído, de madrugada, para a faina do polvo, não regressariam a terra. O barco onde seguiam foi encontrado, virado, a cerca de quatro quilómetros ao largo da localidade. Mas de Amâncio e Gilberto Pereira, nem sinal.

Segundo a família, os dois irmãos deixaram o portinho da localidade por volta das 4.30 horas de ontem. Duas horas e meia depois seriam contactados por um colega, que voltava para terra. A ele, ter-lhe-ão dito que iriam ainda permanecer "mais um pouco" no mar. "Que vinham mais tarde." Às 9 horas "deviam já estar no cais", mas não apareceram. Mais tarde, a família tentaria, em vão, contactá-los por telemóvel.

"Estávamos a estranhar a demora deles, pelo que decidimos contactá-los por telefone, uma vez que não dispunham de rádio. Como não atendiam, nem o telemóvel dava sinal, alertámos outros colegas e as autoridades e fomos em busca do barco", contou, emocionado, Manuel Sá, um dos marítimos de Castelo de Neiva que foi em auxílio dos irmãos, afiançando que deu, de imediato, conta à Capitania que "faltava um barco em Castelo de Neiva".

Mobilizados para o local viriam, então, a ser duas embarcações semi-rígidas - da Capitania vianense e do Instituto de Socorros a Náufragos -, apoiadas por um helicóptero dos serviços da Protecção Civil e por uma corveta da Marinha. As buscas, que, de acordo com as autoridades, viriam a ser dificultadas pelo forte vento e fraca visibilidade, viriam a encontrar, perto de uma hora depois, a embarcação "Amâncio Pereira", uma bateira com cerca de seis metros de comprimento, virada e presa ao fundo pelo cabo de uma das bóias.

"Não tiveram tempo para nada. Foi tudo repentino", observam os marítimos, dando as autoridades conta que, no local, foram recolhidos os coletes salva-vidas, bóias e parte da estrutura da embarcação onde se encontrava o GPS e a sonda. A família dos pescadores, que há cerca de um ano começaram a fainar juntos a bordo da pequena bateira, não encontra explicações para o sucedido.

De acordo com o comandante da Capitania de Viana do Castelo, Martins dos Santos, as buscas prolongaram-se, ontem, até perto das 20 horas, altura em que um helicóptero da Força Aérea deu por terminadas as operações. No local permanece a corveta "António Enes", da Marinha Portuguesa, estimando as autoridades retomar, hoje de manhã, as buscas "logo que estejam reunidas as condições necessárias".

Segundo Martins dos Santos, prevê-se, para hoje, um agravamento das condições do mar, o que poderá condicionar o envolvimento de alguns meios, designadamente, das embarcações semi-rígidas. Contudo, considera tratar-se de meios que "poderão avançar uma vez reunidas as condições para o fazer". Equacionado está, também, o apoio da Protecção Civil, que mobilizou, ontem, mergulhadores dos bombeiros para tomar parte nas buscas, que hoje decorrerão, também, em terra. Concretamente, entre a foz do rio Neiva e a

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Gilberto




Agosto 2009

Amâncio




Agosto 2009

Mar Português

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.


Fernando Pessoa

Amâncio


Foto tirada em Agosto 2008

Gilberto (Agosto 2008)